O Senado aprovou um projeto de lei que altera as regras do licenciamento ambiental
- Prad

- 12 de ago.
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O Senado aprovou um projeto de lei que altera as regras do licenciamento ambiental, buscando uniformizar e simplificar os procedimentos para a emissão de licenças em todo o país. O projeto, que cria a Lei Geral do Licenciamento Ambiental, visa desburocratizar processos e, segundo seus defensores, promover o desenvolvimento econômico. No entanto, ambientalistas criticam a proposta, argumentando que ela enfraquece a proteção ambiental e pode trazer riscos para comunidades tradicionais. O projeto agora retorna à Câmara dos Deputados para nova análise, antes de seguir para sanção ou veto presidencial.
Principais pontos do projeto:
Uniformização e simplificação:
O projeto busca unificar as normas para licenciamento ambiental em todo o país, facilitando a obtenção de licenças.
Licença por Adesão e Compromisso:
Introduz uma modalidade de licença simplificada, a Licença por Adesão e Compromisso, para atividades de baixo ou médio impacto, como obras de pavimentação.
Dispensa de licenciamento:
Algumas atividades, como a agropecuária e a manutenção de rodovias, podem ser dispensadas do licenciamento ambiental em determinados casos.
Repercussões ambientais:
Ambientalistas temem que a flexibilização das regras possa levar à degradação ambiental e prejudicar comunidades tradicionais.
Tramitação:
Após a aprovação no Senado, o projeto retorna à Câmara dos Deputados e, posteriormente, segue para sanção ou veto do presidente da República.
Críticas e preocupações:
Impacto ambiental:
Ambientalistas alertam que o projeto pode reduzir a fiscalização sobre atividades potencialmente danosas ao meio ambiente.
Comunidades tradicionais:
Há preocupação com o impacto da flexibilização do licenciamento em comunidades que dependem do meio ambiente para sua subsistência.
Segurança jurídica:
O projeto também é alvo de críticas por potencialmente gerar insegurança jurídica e aumentar a judicialização dos processos de licenciamento.
Próximos passos:
O projeto retornará à Câmara dos Deputados, onde será novamente analisado e votado. Se aprovado, seguirá para sanção ou veto do presidente Lula.




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